domingo, 21 de fevereiro de 2010

Como é feito o cálculo dos dias de carnaval?


A marcação das datas do carnaval obedece às regras que determinam a Páscoa dos católicos, por isso, são também móveis variando do dia 5 de fevereiro ao dia 3 de março (a Páscoa dos católicos não pode ter data fixa, para não coincidir com a Páscoa dos judeus que é fixa, a 15 de Nissam).Para se marcar os dias do carnaval, segue-se a seguinte regra: Primeiramente, determina-se o equinócio da primavera, (ponto ou momento em que o sol corta o equador, tornando os dias iguais as noites. Ocorre em dois dias no ano: 21 e 22 de março “hemisfério norte” ou 22 ou 23 de setembro “hemisfério sul”). Vamos, portanto, considerar os dias 21 - 22 de março, já que as regras foram estabelecidas no hemisfério norte. Observa-se na folhinha a lua nova que antecede ao equinócio da primavera e procede-se à “lunação do cômputo” (espaço compreendido entre duas luas novas consecutivas e que consta de 29 dias, 12 horas, 40 minutos e 2 segundos).O primeiro domingo após o 14º dia de lua nova é o domingo de Páscoa. Ou, numa regra mais prática, o primeiro domingo após a lua cheia, posterior ao equinócio da primavera é o domingo de Páscoa. Se o 14º dia da lua nova ou da lua cheia posterior ao equinócio da primavera cair no dia 21 de março e for sábado, o domingo de Páscoa será no dia 22 de março. Entretanto, se a primeira lua cheia, isto é, o 14o dia após o equinócio da primavera for 29 dias, depois do dia 21 de março, o domingo de Páscoa só poderá ser 25 de abril, isto é, o mais tarde possível. Como o primeiro dia da lua nova, antes de 21 de março se situa necessariamente, entre o dia 8 de março e o dia 5 de abril, a Páscoa só pode cair entre 22 de março e 25 de abril.O domingo de carnaval cairá sempre no sétimo domingo que antecede ao domingo de Páscoa.


*Extraído do livro “Carnaval”, de Hiram da Costa Araújo.

sábado, 29 de agosto de 2009

Discutir o Sexo dos Anjos



Você provavelmente já ouviu a frase, empregada normalmente quando alguma discussão não leva a nada. O bizarro é que essa discussão do sexo dos anjos realmente existiu. Em 1453, durante a tomada de Constantinopla, a atual Istambul, na Turquia, pelos turcos otomanos, o imperador Constantino XI comandava a resistência e o negócio estava feio. Enquanto uma verdadeira guerra era travada (na batalha final, na tomada da cidade, os cristãos mal contavam com 7 mil soldados, enquanto os turcos dispunham de mais de 80 mil homens), as autoridades cristãs estavam reunidas num concílio. Entre os diversos assuntos das acaloradas discussões teológicas, os clérigos debatiam sobre o fato de os anjos terem ou não sexo. O imperador acabou morto durante a defesa da capital, assim como milhares de cristãos.
O Império Bizantino teve fim e os conquistadores estabeleceram o Império Otomano, comandado por Maomé II. E a conclusão do concílio? Eles não descobriram se os anjos tinham ou não sexo.

Fonte: Site Aventuras na História

Berinjela para escovar os dentes!


Chineses usavam o vegetal para escovar os dentes !
A berinjela é um dos legumes mais presentes na história da humanidade. Tudo indica que surgiu na Ásia há 6 mil anos e logo se tornou popular em todo o Oriente. Como diversos alimentos que consumimos hoje, ela também já foi usada para fins terapêuticos: na China, era misturada a sal-marinho e passada nos dentes para deixar as gengivas sadias. Quando chegou ao Ocidente, porém, por volta do século 8, ganhou uma péssima fama, que a acompanhou até o século 19. Muitas pessoas diziam que o legume causava demência e epilepsia. De acordo com a jornalista e crítica Danusia Barbara, a crença era tão forte que seu primeiro nome científico foi Solanum insanum.
Fonte: site Aventuras na História:

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A curiosidade matou o gato?


A curiosidade matou o gato é um ditado popular usado para alertar uma pessoa de que um mal pode ocorrer se ela for muito curiosa. Na Europa da idade média as pessoas não gostavam de gatos, e aprendiam que os gatos pretos traziam má sorte. Assim preparavam armadilhas. A Curiosidade do gato realmente acabava levando-o a morte. A expressão "A curiosidade matou o gato" era então usada por líderes para inibir a busca do conhecimento bíblico e científico e pregar mentiras.

Como Eram Feitas as Múmias no Egito?

Anúbis, durante o ritual de mumificação, em pintura da tumba de Sennedjem (Tebas, c. 1500 a.C.). O deus Anúbis, considerado guardião dos mortos e protetor dos embalsamadores, era representado com a cabeça de chacal.


De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.
O processo de mumificação O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:
1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.
2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.
3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.
4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.
Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.
Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.
Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.